Creio que o texto que postei de Murrupula, minha terra natal, no dia 29 de Setembro cristalizou as principais nervuras sobre a necessidade de manter e aprimorar a estratégia multi-sectorial sobre emprego pois estamos perante um desafio de carácter transversal. Gostaria agora de trazer um novo tema para debate: Os 7 milhões.
Quando decidimos em 2006 alocar 7 milhões de meticais aos distritos pretendíamos conferir uma nova vitalidade à actividade social e económica nas zonas rurais do nosso país. Esta medida foi, na realidade, a face mais visível da descentralização, a materialização do nosso compromisso de dar cada vez mais poder ao nosso Povo, a maior riqueza de que este nosso belo Moçambique se pode orgulhar.
O efeito político, social e económico dos 7 milhões é substancial como consideráveis são os novos desafios que esta realidade faz emergir como sublinharam alguns internautas neste blog. A possibilidade de interagir com os nossos jovens através deste espaço virtual é uma oportunidade para expor alguns desses avanços e desafios e para buscar aconselhamentos sobre o que mais pode ser feito neste âmbito para um maior impacto desta experiência inovadora.
No aspecto económico, os 7 milhões podem ser vistos como uma arma para tornar a economia Moçambicana mais inclusiva em vários sentidos. Inclusiva, por exemplo, por dar a todos os nossos distritos recursos para financiarem a produção de mais comida e geração de mais postos de trabalho, actividades económicas com um grande potencial para que mais moçambicanos garantam a participação desses espaços geográficos e políticos no desenvolvimento da economia nacional. Inclusiva também por criarem a facilidade para que indivíduos de extractos sociais humildes, que de outro modo não teriam como financiar as suas iniciativas económicas, tenham a possibilidade de serem actores reais na vida económica do país. Assim, moçambicanos de todas as regiões da nossa Pátria Amada passaram a contar com uma fonte de financiamento para viabilizar a expansão das suas áreas de cultivo, diversificação da sua produção e aumento da produtividade agrária. Neste sentido os 7 milhões são um poderoso instrumento da Revolução Verde, ao permitir que muitos mais produtores agrários tenham a possibilidade de adquirir sementes melhoradas e outros insumos, incluindo tecnologias apropriadas, essenciais para a viabilização do nosso plano que visa conferir-nos autonomia em certas culturas e combater a fome – foi para mim muito agradável ouvir, no dia 1 de Outubro, dos meus concidadãos de Memba, distrito que era ciclicamente afectado por fome com óbitos, dizer que esse flagelo está a ser debelado!
Numa outra vertente, os 7 milhões induzem o surgimento de novos postos de trabalho em áreas como latoaria, confecções de vestuário, materiais de construção e agro-processamento não só da produção agrária como também de fruta. Os resultados deste empenho dos moçambicanos estiveram, uma vez mais este ano, expostos na FACIM e o desafio da embalagem tornou-se mais evidente ainda.
O efeito dos 7 milhões não se esgota nas pessoas, que directamente, recebem o financiamento ou são empregues por aqueles que recebem o financiamento. Na verdade, a melhoria das suas rendas leva-os a buscarem melhor habitação, consumo doméstico, laser e educação e isto significa que alguém com capacidade e vocacionado para oferecer estes serviços entra na rede, um assunto que exploramos no texto sobre emprego neste blog.
Todavia, o efeito positivo dos 7 milhões estende-se para outras áreas além da económica. Pode-se referir, em primeiro lugar, ao reforço da sociedade civil que ganha expressão através dos conselhos consultivos, órgãos que aprimoram a sua capacidade de avaliar prioridades e viabilidade e sustentabilidade de projectos a financiar. Neste exercício de debate e de avaliação, estes fóruns projectam-se como escolas de construção de consensos pois o consenso é essencial para se seleccionarem alguns projectos a partir de uma lista relativamente extensa.
Os 7 milhões são também embriões de uma escola de boa governação. Ao colocar recursos nos distritos, os conselhos consultivos e o nosso povo pressionam e influenciam as autoridades administrativas para as boas prática de prestação de contas. Afinal, os recursos disponibilizados têm de ser usados com transparência, probidade e racionalidade.
Finalmente, quero-me referir ao efeito dos 7 milhões na promoção da liberdade de expressão ao longo de todo o nosso país. Em várias ocasiões e, particularmente, no âmbito da Presidência Aberta e Inclusiva, temos ouvido o nosso povo a expressar-se em plena liberdade, pugnando resolutamente pela boa governação, pela responsabilização e prestação de contas. Este é, na verdade, o maior ganho, aquele que terá uma poderosa influência na escolha das melhores opções locais para o desenvolvimento desta Pérola do Índico.
Estes são ganhos que importa reforçar, expandindo o volume de recursos que serão descentralizados para os distritos e para serem geridos com a activa participação do Conselho Consultivo.
Ao avaliarmos o impacto dos 7 milhões tenhamos em conta não só os problemas de gestão e de reembolso, que são reais, mas também os factores de indução de auto-estima e de um desenvolvimento sustentável e endógeno, protagonizado pelos seus beneficiários: o nosso Povo. Os problemas de gestão que se colocam, não devem ser vistos como originados pela baixa instrução dos que se encontram à frente dos processos pois isso seria negar que em instituições dirigidas por quadros com formação superior não há problemas de gestão. O que me parece que seja o desafio neste âmbito é a necessidade de tornar cada vez mais claros, para todos os intervenientes, os critérios de acesso a estes recursos. Isto implica a premência de mostrar quão transparente é o processo de avaliação dos vários projectos apresentados. Quanto à questão de reembolso, que também se enquadra na gestão, urge a necessidade de melhorar a capacidade de todos os agentes intervenientes para estabelecerem períodos de reembolso cada vez mais realistas, que tenham em conta o verdadeiro ciclo dos projectos. A nossa experiência dos últimos anos ensina-nos que as alegações de fraco desempenho nos reembolsos nem sempre tomam em consideração a natureza diferente dos projectos financiados. Gostaria de reiterar que os 7 milhões são direccionados aos nossos compatriotas pobres que através do reembolso permitem que outros pobres tenham acesso a estes recursos e, ao mesmo tempo, aumente a capacidade de empréstimo a mais pobres. São recursos que contribuem para elevar a sua auto-estima e para combater a prática de mão estendida. Por isso, seria demagógico partilhar da opinião de que os mutuários não devem devolver o empréstimo. Eles devem-no aos seus pares, também pobres, que querem libertar-se da pobreza.
Conto convosco para um debate que projecte cada vez mais luz às diferentes opções de desenvolvimento rural e nacional com que o nosso país possa contar.
Armando Emílio Guebuza
(Presidente da Republica de Moçambique, Presidente da FRELIMO e Candidato Presidencial da FRELIMO)
Exmo sr. Presidente da República
ResponderEliminarA iniciativa dos 7 milhões é positiva para o densenvolvimento dos distritos e melhoramento de vidas. só que o problema reside no facto de as pessoas ao receberem o dinheiro ou terem alcançado os seus alvos, deixam de preocupar-se com a educação e a formação dos seus pares ou de si mesmo.
Se pretendemos ver um distrito desenvolvido, não devemos nos focalizar somente no ecónomico, mas também no social, e na educação.
Gerarmos postos de emprego e aumentar-se as indústrias melhora o crescimento económico, mas reduz o crescimento integral do homem, porque a produção deveria também voltar-se para o conhecimento do mundo. E é só pela educação, pelo alfabetismo, pela criatividade que nós poderemos encontrar um caminho para o desenvolvimento sustentável (humano e económico).
Gerson Machevo
Exmo sr. Armando Emílio Guebuza
ResponderEliminar(Presidente da Republica de Moçambique, Presidente da FRELIMO e Candidato Presidencial da FRELIMO)
É uma repetição desnecessária dizer que sim os 7 milhões tem um efeito importante no aumento do fluxo de capital no meio rural, bem como no sentido de galvanizar as pequenas empresas rurais. Penso que nesta altura devemos discutir sobre os desafios existentes para num futuro próximo enfretarmos com afinco a realidade que nos vai interpelar. Desta forma estou convencido que é necessário que para além dos Conselhos Consultivos distritais estarem com atribuição de aprovar os projectos a serem financiados, estes deverão estar dotados de capacidade técnica para exercerem o acompanhamento e monitoria de todos os projectos de modo a garantir o retorno de capital, numa perspectiva de garantir o seu efeito multiplicador, beneficiando cada vez mais pessoas. Sem dúvida que a premissa básica para que haja retorno é que os projectos aprovados sejam economicamente viaveis, e aí deve ser feito uma análise pormenorizada. Bem, talvez para obter mais ideias dos outros que vão interagir neste fórum, fosse melhor deixar uma questão. Como garantir um retorno eficaz do capital nos projectos aprovados?
Camarada Presidente,
ResponderEliminarDando-lhe os parabens, antes de mais, por esta excelente iniciativa de aproximação e inclusão, permito-me aliciá-lo para uma visita a :
www.literaturafragatademorais.blogspot, de um seu irmão angolano.
Com os mais respeitosos cumprimentos, de alguém que esteve no vosso estádio de futebole, numa noite abençoada com muita chuva, aí em Maputo, em 1975 e viu a bandeira da liberdade ser arvorada com orgulho.
Exmo sr. Armando Emílio Guebuza
ResponderEliminar(Presidente da Republica de Moçambique, Presidente da FRELIMO e Candidato Presidencial da FRELIMO)
Camarada Presidente desde já felicitar por essa maravilhosa iniciativa, uma das muitas que o ultimo governo propôs e agiu conforme, o acto de governação é um acto de contínua aprendizagem onde o desenvolvimento é a concretização dos objectivos.
A FRELIMO fez e faz, promete e cumpre, por isso nas próximas eleições a vitória é nossa.
Moçambique para a frente!
Exmo sr. Armando Emílio Guebuza
ResponderEliminar(Presidente da Republica de Moçambique, Presidente da FRELIMO e Candidato Presidencial da FRELIMO)
Sr.Presisdente,a ideia de microcréditos a populacao,nao é mä,porém,considero que as institucoes administrativa,devíam dirigir e gerir de forma directa para facilitar o máximo emprego nos diferentes postos administrativos e municípios.
Nao conheco muito bem a forma operativa,mas considero que se o objectivo é criar emprego e incrementar a forca das administracoes do estado,a operatividade radica nos organismos do estado existentes.
Se a questao é, criar pequenas empresas aos privados e estes por sua vez,empregam aos habitantes do posto administrativo correspondente,é uma fórmula valida.
A experiencia Espanhola no assunto,que continua sendo usado devido a crise económica,passa pela gestao do dinheiro pelas urbes em obras cocretas definidas pela cidade,sendo o objectivo primordial,a reducao do desemprego em cada cidade e,é obrigatorio o emprego de pessoas da cidade em questao.Isso para evitar possíveis corruptelas.
Portento a ideia é louvável,felicidades Sua Excelencia.
Camaradas,
ResponderEliminarEm minha opinão, a alocação dos 7 Bis aos distritos foi um grande desafio por parte do Governo, mas ainda falta muito por fazer para tornarem os 7 bis como a alavanca da economia nacional uma vez que produzindo nos distritos não aumenta apenas a comida, melhoramento de habitação, auto estima entre outros mais também poderá contibuir substancialmente os impostos para o Estado Moçambicano.
Portanto, antes disso acontecer conretamente precisa de potenciar em matéria de gestão todos os agentes intervenientes na área da elaboração, monitoria e avaliação de projectos pelos propnenentes, membros dos conselhos consultivos e não somente a distribuição de valores a quqlquer que aparece ou amigos dos dirigentes distritais. O que acontecece, é que em várias reportagens positivas pela TV, Radio entre outros constatamos que partes do beneficiários que apresentam algum conhecimento de gestão conseguem pagar mas os outros não conseguem nada até mudam de distritos. Daí que precisa monitorar os beneficiários e seus respectivos projectos financiados.
Joseph Amissy
Exmo Sr.Camarada Presidente!
ResponderEliminarQuero dar-lhe os Parabens pela iniciativa dos 7 milhoes alocados aos distritos, pois vejo como uma forma de se combater realmente a pobreza em Mocambique que e alias um dos grandes desafios que nao so Mocambique enfrenta assim como o continente africano no geral. Penso que com esta iniciativa a populacao dos distritos pode comecar os seus propios negocios sem depender muito de um emprego para poder sustentar-se, assim como a familia. E importante acima de tudo ter garantias que os beneficiarios devolvam o valor emprestado para poderem haver outras oportunidades de financiamento.
Para alem deste importante factor e necessariao que a populacao do distrito seja monitorada ou que tenha aconselhamento sobre4 em que area investir para que possa haver retorno e sucessos no negocio ou empreendiomento a criar.
Tenho absoluta certeza que a vitoria prepara-se, a vitoria organiza-se e e para la que caminhamos.
Mocambique nao vai parar!
Camarada Presidente, felicito-lhe por este espaço. Estou também convencida de que esta foi a mais inovadora e a mais corajosa das medidas tomadas por V. Excia neste mandato prestes a terminar. Criou muitas oportunidades, não há dúvida. Mas fez também suscitar muitos desafios que, no próximo mandato, deverão ser cuidadosamente avaliados, a saber:
ResponderEliminar(i) A escolha criteriosa dos projectos tendo em conta a realidade concreta do lugar. Este é um importante factor de sucesso. Há projectos bonitos mas que podem não ser viáveis num determinado local por não haver demanda para os respectivos produtos;
(ii) Associações de Produtores - algumas das associações que se apresentam com projectos não oferecem qualquer possibilidade de viabilidade. Estou a falar, por exemplo, de uma associação de 50 membros que produz 20 hectares de arroz. É evidente que os rendimentos de 20 hectares de arroz não podem garantir um modo de vida digno a 50 associados. Ou uma associação de 50 mulheres que se propõem produzir 1000 frangos. As vendas não permitem rendimentos atractivos para as associadas;
(iii)Tornar os critérios de acesso mais claros e transparentes para o administrador, para os conselhos consultivos e para as comunidades;
(iv) Tornar os 7 milhões um importante componente da Revolução Verde. Por exemplo, um camponês que se beneficie deste crédito deve ser orientado a comprar sementes melhoradas e outros insumos que melhorem a sua produtividade;
(v) A questão dos reembolsos. Concordo com o Camarada Presidente quando diz que muitas vezes, quando os administradores distritais e mesmo governadores reclamam na questão dos desembolsos, não estão a tomar em consideração o ciclo dos projectos. Por exemplo, um crédito para comprar e transportar socas de ananazeiros de Muxungwe para Manjacaze não pode ser pago num ano. Será necessário esperar para que os ananazeiros comecem a produzir e a vender. Isto leva mais de 2 anos;
(v) Haveria, talvez, que tornar as Direcções Provinciais da Indústria mais activas no âmbito dos 7 milhões. Para pesquisar (em países como Brasil, India, Vietname, Cuba e outros), promover e disseminar tecnologias simples e baratas de agroprocessamento; pesquisar e disseminar tecnologias simples, baratas e seguras de embalagem dos produtos processados. Só assim se acrescentaria valor aos produtos dos camponeses moçambicanos. Só assim seria possível vender o óleo de gergelim produzido em Ngaúma em locais como Cuamba, Lichinga, Nampula ou Maputo.
Camarada Presidente, os desafios que apresentei não tiram mérito à iniciativa ousada de V. Excia. Estou convicta de que se esses desafios forem abordados com sucesso no próximo mandato, a sua iniciativa mudaria Moçambique para melhor. Nossos pais, tios, primos e amigos que vivem nas zonas rurais passariam a levar uma vida digna. E Moçambique se tornaria num país livre dos aspectos mais degradantes da pobreza
Sucessos na campanha, Camarada Presidente
Moçambique não vai parar
Maria Muthisse
Concordo com o comentário de Maria Muthisse sobre os aspectos a considerar que declara. Na verdade, em pleno século XXI nao temos que inventar a roda, mas sim podemos usar experiencias com as que relata Maria, como os casos do Brasil, India, Vietname, Cuba e outros. Alguém mais acima fala do exemplo de Espanha na gestao local de fundos, mas creio que todos se esquecem de um pormenor crítico para o éxito desses projectos: o mais-valia, a preparacao do homem, esse que vai desenvolver tais projectos. Todos vao concordar comingo que nenhum dos país citados acima possui 56% de analfabetos (estando na maior parte dos analfabetos nas zonas rurais), e nenhum desses países possui a rede de infraestruturas precárias como a nossa (estradas,pontes, escolas, hospitais, rede de electricidade, comunicacao, etc...), nenhum desses países possui a assimetria de desenvolvimento campo-cidade tao acentuado como o nosso, onde ao sair 30 km de qualquer grande cidade, mergulha-se na escuridao e abandono total do campo. A questao que coloco é: como o camponés analfabeto, sem infraestrutura poderá fazer uso dos 7 milhoes de maneira a gerar o "efeito multiplicador" de que se fala? Como se fala de "descentralizar" se o conhecimento, a formacao, a oportunidade, as infraestruturas estao centralizadas? É impossível e creio que aquí se está usando a excepcao como regra, porque sim, se for feito um levantamento profundo sobre o fim que foram dados os 7 milhoes em todos os distrito, chegaremos a triste conclusao (que todos já devemos adivinhar), que foi um "fiasco".
ResponderEliminarRecomendo avaliar a implementacao deste projecto e usar os 7 milhoes para construir estradas, pontes, escolas, hospitais, centros de formacao, expandir rede de comunicacoes, capacitar os membros das comunidades e quem sabe quando nao formos analfabetos se poderá implementar a "descentralizacao".
Por um Mocambique melhor
Excia Senhor Presidente, tendo a concordar mais com Maria Muthisse quando apresenta com realismo alguns dos desafios que os 7 milhões suscitam. Creio que ela arrolou esses desafios não para parar com a iniciativa de S. Excia o Presidente, que me parece do melhor que o país já teve, mas para melhorar os respectivos resultados.
ResponderEliminarNão posso concordar com o último anónimo (o que postou no dia 13-10-2009 às 22:50) quando pretende fazer depender o desenvolvimento do país da instrução, da construção de estradas, da expansão da rede de comunicações e da capacitação das comunidades. O subdesenvolvimento pode ser visto como um ciclo vicioso que é preciso parti-lo de algum lado.
Senhor Presidente, em resposta ao anónimo, eu poderia dizer que para construir estradas e para expandir a rede das telecomunicações é necessário ter dinheiro. Aliás, a pergunta que é feita pelos bancos estrangeiros que emprestam dinheiro para fazer essas infra-estruturas costuma ser: "HÁ ACTIVIDADE PRODUTIVA LOCAL QUE JUSTIFIQUE COLOCAR UM PT NUM DETERMINADO LUGAR? HÁ SUFICIENTE TRÂFEGO PARA JUSTIFICAR A CONSTRUÇÃO DUMA ESTRADA?". Isto significa que corremos o risco de não termos estradas nem Postos de Transformação justamente porque somos um povo de subsistência.
Mesmo as escolas, centros de formação profissional e universidades não são construídas do desafio. Para construir, gerir e manter com decência esses estabelecimentos é preciso que o país esteja a produzir, a circular mercadoria e a gerar riqueza. Escolas num país empobrecido correm o risco de ruir por falta de quadros, de giz, de pagamento de energia, de pagamento de salários aos docentes e outros funcionários.
Aliás, não há exemplo de um país que se tenha desenvolvido porque já tinha todas as estradas, porque já tinha todas as escolas e porque já se tinha completamente electrificado. Creio que estes sinais de progresso foram aparecendo à medida que as nações se foram desenvolvendo.
Excia Senhor Presidente, quero encoraja-lo a continuar com a sua iniciativa de pôe o país a produzir; de pôr o país a circular as suas mercadorias; de pôr o país de gerar riqueza. Um povo que gera riqueza continuamente merece boas estradas. Um povo que gera continuamente riqueza há-de expandir e melhorar o seu sistema de educação. Um povo que gera continuamente riqueza é um povo que pode construir todas as infra-estruturas que quiser.
Dilman Babalala Matsinhe
Mocambique produz "ricos" que nao produzem riqueza... palavras de Mia Couto no seu texto "Pobres dos nossos ricos"
ResponderEliminarPenso que um banco de desenvolvimento pode desempenhar o papel de agente do estado no concernente a gestao responsabilizacao dos beneficiarios dos sete no que toca ao reembolso, a monitoria dos projectos e sua avaliacao, papel que acredito nao deve ser dos governos distritais, visto serem parte directamente interessada, o que pode abrir espaco a favorecimentos de alguns grupos em detrimento de outros, o que nao e desejavel, visto ser objectivo da alocacao deste valor, o combate a pobreza e a eliminacao de assimetrias.
ResponderEliminarLito Elio
Na minha opinião os famosos 7 milhões são um meio muito feliz para se alcançar o tão almejado objectivo de erradicar a pobreza. As reflexões dadas a volta do assunto resultam da experiência que estes 7 milhões trouxeram tanto para o governo como também para o lado da procura que somos nós, o povo moçambicano. A minha experiência com os conselhos consultivos mostra que, do nosso lado (da procura), representada por elementos da sociedade civil locais, há um vazio enorme de conhecimentos relativos ao processo de concurso, avaliação de projectos, modalidades de desembolso de fundos.
ResponderEliminarPenso que é necessário uniformizar a prática em todo país e apenas discriminar por tipo de projecto pois os critérios para avaliação e classificação de um projecto agricola sao diferentes de um projecto de comercio. É também muito importante que apartir da experiência obtida, dos sucessos e insucessos com este processo se possa criar uma plataforma sólida, capaz e cometida com a causa do desenvolvimento do distrito rumo a erradicação da pobreza.
É importante que o governo que se capitalize as boas práticas nos distritos (como o projecto ferias desenvolvendo o distrito e muitas outras iniciativas ainda que muito dispersas) e apartir destas se fortaleçam as capacidades locais. Atendendo que temos 38 universidades em todo o país e algumas nos distritos, temos também várias escolas técnico profissionais, algumas também nos distritos, podería-se dar um apoio técnico aos conselhos consultivos, apartir destes formandos e claro, estes como estão a ser preparados para ir desenvolver também o distrito, vão adquirindo experiência.
Contribuíndo,
Nilza Chipe
Senhor Presidente....
ResponderEliminarSem querer fugir as regras protocolares sinto que o debate entrou na nossa esfera, e terao apenas que consumir as nossas sugestoes, que certamente carecem de uma formatacao duma visao politica, enfim doutro tipo de realidades.
Bem seguindo a ideia da Nilza que me antecede no comentario, nao seria o caso de criar uma instituicao encarregue de fazer o acompanhamento tecnico e financeiro dos projectos aprovados, para assegurar o seu rembolso? Nao coloco a questao da substituicao do papel dos Conselhos Consultivos, nao. Me refiro a uma instituicao uniformizada a nivel nacional, com o papel ate de servir como "assessor" tecnico para aprovacao dos projectos ao Conselho Consultivo. Certamente que pensaremos nos custos da criacao de mais uma instituicao, e seus encargos financeiros e administrativos.
Bem neste caso, poderia se optar por reforcar a capacidade tecnica dos servicos distritais de actividades economicas com Economistas, contabilidades, auditores, gestores, por forma a ser essa unidade a nivel nacional encarregue de fazer o acompanhamento tecnico dos projectos aprovados, sem no entanto ter que se criar de forma genuina novas instituicoes, repito, isto nao colocaria, a necessidade de usurpacao das tarefas do conselho consultivo, pelo contrario teriam um orgao tecnico de assessoria e de acompnhamento dos projectos.
VAMOS REFLECTIR
Queria apenas apoiar o último parágrafo da Nilza Chipe, acrescentando que esses jovens estudantes podiam realizar estudos de casos das boas práticas, em trabalhos de defesa ou algo similar. Esses trabalhos seriam posteriormente divulgados para outros distritos com caracteristicas socio-economicas semelhantes. Assim disseminariamos as boas experiencias e nasceriam consultores locais.
ResponderEliminarHá que realçar que e reconhecer que um dos aspectos marcante ou que foi marcante na governação do Presidente A. Guebuza, foi a descentralização Financeiro Administrativa, quando conferiu o poder aos distritos, com o intuito de garantir que estes tivessem a capacidade de se auto governarem, e priorizarem. Os Distrito passaram a olhar para aqueles projectos mais viáveis de forma a rentabilizar os 7 milhões da melhor maneira. Se houve erros, claro que houve crassos alguns, próprios de comunidades ou sistemas cujos procedimentos de gestão defeituosos ou inexistente. Embora reconheça este facto há que reconhecer os sucessos dos 7 milhões no desenvolvimento de actividades rurais. Economista bengalês e Prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus vezes sem conta, lembrou que os pobres não só como tem capacidade para reembolsar os empréstimos que recebem como são os que mais devolvem os empréstimos.
ResponderEliminarEmbora pareça assustador, deve-se manter a política dos 7milhoes de meticais. Agora, conforme os contributos que se deram, acredito que foram muitos, a questão da selecção dos projectos é extremamente importante a elaboração de uma fórmula realista que observe de forma mais atenta a implementação de cada projecto, partindo do princípio que o processo de aprovação passa por se observar critérios que garantam que pobres sem garantias não fiquem nunca de fora, até por que a maior parte da população Moçambicana é pobre.
Hélder Chilengue
Concordo com o Helder Chilengue ao citar palavras de Muhammad Yunus, segunda as quais "os pobres devolvem os empréstimos" e ao lembrar-nos que a maior parte da populacao mocambicana é pobre. Gostaria pois, acrescentar que essa maioria pobre é também analfabeta e sabemos dos relatórios do PNUD e do MARP, que apenas 44% da populacao mocambicana está escolarizada e também sabemos que grande parte dos nao-escolarizados se encontram nos distritos, devido as assimetrias de desenvolvimento campo-cidade que temos hoje no país. Sendo assim, gostaria de saber, nesses distritos quem sao os beneficiários dos 7 milhoes? Os pobres (que sao a maioria e que devolvem os empréstimos) ou os ricos (o oposto)?
ResponderEliminarAcredito que se requere uma estatística minuciosa da aplicacao dos 7 milhoes em cada um dos distritos, com informacao dos beneficiários, nível de escolaridade, projecto aplicado, montante retornado, etc... só assim poderemos estar em altura de analisar com maior clareza quais devem ser os passos a seguir.
Insisto, eduquemos o povo e apenas assim se poderá "combater a pobreza absoluta".
A acção foi boa não obstante a incompetência dos conselhos consultivos. Onde estão as comissões de desenvolvimento comunitário? porque devia sair da MPD em pareceria com as ONGs prímeiro:
ResponderEliminarsegundo, porque é que é o administrador que faz a Gestão deste fundo? que noções tem de serviços financeiros? acho que isse facto mancha a magnífica ideia dos 7 bis sobre tudo quando queremos construir a felicidade, liberdade e boa vida e longa do povo Moçambicano.
Como é que se garane a imparcialidade na gestão dos 7 bis?
a Continuarmos a ignorar estas questões este programa vai ser como a das Cooperativas! o Governo deve evitar o máximo intervir directamente neste programa obviamente porque estamos a garantir a desconcentração e a descentralização.
Exmo.Sr.Presidente:
ResponderEliminarPermita-me que explore um pouco o conceito de "auto-estima" e como este conceito eh interpretado pela maioria das pessoas e a necessidade de a elevar,pressupondo que os actuais niveis sao baixos.Comecando pela s/identificacao(uma das varias interpretacoes existentes)baixa auto-estima podera ser definida como o individuo reage a situacoes externas (falta de participacao, comentarios negativos sobre questoes, desinteresse, incapacidade de dizer "nao" para ser aceite pelos outros, comportamento agressivo/argumentativo) e em relacao a situacoes internas (pensamento negativo,repeticao de pensamentos sobre situacoes negativas do passado, disassociacao de sucesso); sendo esta uma definicao academica, como podera a mesma ser implementada na pratica, de que forma os mocambicanos poderao diariamente elevar a sua "auto-estima"?Penso que para alem de medidas economicas e politicas,um trabalho de caracter educativo e informativo deveria acompanhar esta necessidade de elevacao da auto-estima individual e colectiva,atraves de palestras,material de divulgacao de iniciativas simples e praticas,como por exemplo:maior motivacao (os 7bis sao exemplo disso)responder (em vez de reagir) a situacoes diversas com uma atitude positiva, valorizacao pessoal,acreditar nas capacidades proprias, elevar a competencia pessoal, ter controle da vida pessoal e acreditar que eh possivel alcancar objectivos, etc.; sei que nao eh possivel legislar sobre como aplicar a elevacao da auto-estima,mas eh possivel organizar comissoes que poderao debrucar-se sobre o tema e divulgar junto as familias, escolas, reparticoes, clubes, agremiacoes, organizacoes juvenis e outras,etc;a auto-estima eh de facto uma "vacina social" a qual devera ser testada e aplicada na sociedade mocambicana de uma forma consistente e continua, pois enfrentar diariamente dificuldades, fracassos e frustracoes requer um alto nivel de auto-estima.
Respeitosas saudacoes
Jose Carlos Lopes Pereira/UK
jclpmz@hotmail.com
O próximo mandato será a ocasião propícia para encetar os ajustamentos necessários a este modelo inovador de libertar as forças produtivas de amarras seculares. Os 7 milhões parecem ser a via apropriada para promover a produção, a circulação de mercadorias, a geração de riqueza, de renda e de emprego nas zonas rurais. Constituem-se na melhor forma de pôr o nosso povo a andar, com os distritos a serem os epicentros de irradiação do progresso no nosso país.
ResponderEliminarObed L. Khan
Camarada Presidente
ResponderEliminarExcelencia
A grande ilação que tiro dos SETE MILHÕES é que este valor tem duas componentes, tal como se referencia no texto de V.Excia : A componente política e social por um lado e a componente económica por outro.
Na Componente económica os 7 milhões tem efeitos sobre a produção, sobre o consumo, sobre a poupança das familias, sobre o emprego mas ainda há algum trabalho a fazer para que este valor reflicta com maior incidência na poupança das familias Moçambicanas residentes nas zonas rurais.
Se houver boa produção resultante dos 7 milhões quem sabe pode-se incrementar a balança comercial num futuro não distante ? Eu gostaria de ver o Moçambicano com mais capacidade de poupança e com grandes excedentes.
Os 7 milhões também precisam de ser acompanhados pelo sector financeiro, independentemente de se criar ou não alguma instituição autónoma ou um departamento dentro do MPD que se dedique exclusivamente a monitoria e avaliação em todas as vertentes. é importante que hája bancos e instituições de micro-finanças em todos os distritos de Moçambique para acompanhar o efeito destes 7 milhões nas finanças dos indivíduos e das novas unidades económicas que vão surgindo.
Sendo que a aposta na juventude não constitui apenas um slogan eleitoral como outros o fazem, e tal como a Frelimo e V.Excia tem vindo a previlegiar esta faixa etária nos grandes desafios do País desde a sua fundação em 1962, passando pela geração 8 de Março, afigura-se crucial que jovens Moçambicanos assumam os desafios futuros deste fundo de iniciativa local na sua gestão, porque há jovens gestores em condições de faze-lo, e na sua aplicação, porque se a juventude é chamada para os desafios de Moçambique, e o maior desafio do momento é o combate à pobreza, logo o desenvolvimento local é uma arma poderosa e os jovens estão dispostos a pegar em Armas e Lutar por Moçambique, e isso já foi demonstrado.
Não é por acaso que V.Excia falou recentemente sobre "a geração da viragem", a geração dos jovens que com recursos próprios e sem exigirem condições vão aos distritos contribuir para a criação da riqueza e para o desenvolvimento. Isto significa que o "Chamamento" da Nação está a surtir efeitos. É importante que os 7 milhões sejam igualmente inclusivos nesse sentido.
Obrigado
Escrevi um post complementar sobre este tema no meu blog: http://www.basiliomuhate.blogspot.com
exmo senhor presidente da republica de mocambique.
ResponderEliminarsinto-me na eminencia de congratula-lo pela celebre iniciativa dos sete milhoes de meticais alocados aos distritos pois. isso possibilita o fluxo do capital em zonas rurai-o qie é bom.
sem querer colaca-lo contra os "seus" tenho a dizer que mesmo sendo uma das mais excelentes ideias, existe muita gente que com seu comportamento egocentrico, priva estes valores a certas pessoas que tem iniciativa, somente para dar satisfaçao aos seus interesses intestinais.
é preciso passar uma lupa por todos os que gerem estes valores.
certo na sua vitoria, espero ver melhorias nesse sentido. caso nao as veja, entao escreverei mais uma vez.
V Exa Sr Presidente,
ResponderEliminarAntes de mais, quero agradever por proporcionar espaco para interagir convosco, e deixar expresso que nos motiva saber que podemos export as nossas ideias , partindo de principio que a partida todas as ideias sao genuinas e nao devem ser rejeitadas por mais insignificantes para alguns.
V Exa, tomo a liberdade de deixar aqui meu comentario acerca da problematica de emprego, para expresser a minha total concordancia com a de V Excia Sr Presidente com abordagem global e mutifacetada, pois o cabendo o papel principal ao Governo de fiscalizar a implentacao dos programas sectorias, existe espaco para que cada um de nos, contibua na capacidade de cidadao, com missoes especificas para o participar nesta grandiose Visao de “Luta contra a Pobreza Absoluta”.
O trabalho ate entao feito nos sectores de educacao, saude, planificacao desenvolvimento rural, e outros proporcionou um melhoramento da qualidade de vida no pais inteiro.
Sr Presidente tem referenciado inumeras vezes que o bem mais precioso e a pessoa, o mocambicano. Como referencia atras, a vida do Mocambicano melhorou a vista desarmada, mesmo para o mais serio critico de V Exa.
Nesta prespectiva, e sem ignorar o trabalho feito ate entao, minha opiniao de de que eh primordial que seja intensificada a dissiminacao do conhecimento cientifico para a base de modo a capitalize-lo e tomada de decisoes certa na altura propria.
Os efeitos dessa dessiminacao do conhecimento sera a sustentabilidade dos projectos rurais. Com base no conhecimento modesto que tenho da vida nos distrito, a Gestao de Projectos e Empreendimentos ainda constutui um problema para gestores de linha.
Ela, a gestao basica de projectos eh ferramenta simples que pode se transmitir a pessoas com formacao basica ate aos de formacao universitaria que vivam no meio e proporciona alem de Conhecimentos basicos de Gestao de Projectos e tambem;
- Fundamentos para o sucesso de projectos;
- Phases de projectos;
- Ferramentas basicas de gestao de projectos;
O dominio destas tecnicas em gestao de projectos, ira garantir que localmente se aprimore a:
- Planificacao e priorizacao de projectos e opportunidades;
- Identificacao e Estabelecimento de indicadores de desempenho;
- Execucao e monitoracao de projectos;
- Revisao de pares.
Estes conhecimento tambem pode se usar no avaliacao, contolo e monitoracao de outras actividades de governo local e garantir a rentabilizacao do investimento disponibilizado pelo Estado, e geracao sustentavel do emprego que estamos aqui a debater.
Muito obrigado V.Exa.
Desejo a Si e ao partido Frelimo Vitoria nestas elecoes.
A Visao de V. Exa, eh a nossa motivacao para trabalhar mais e cada vez melhor…
Mario Massitela
Camarada
ResponderEliminarEm relação a iniciativa dos 7 bis, só temos que agradece lo, e sugerir que se aumente o plafond, pois o resultado já está a vista. O país cresceu muito e precisamos de aumentar ainda mais a nossa economia.
Avante, Camarada!
Mas, há uma questão que deixo no ar:
Que planos tem para ajudar na reconstrução das infraestruturas destruidas pela guerra??
- Nao são poucas!!
Sua Excia Camarada Presidente Guebuza!
ResponderEliminarEm primeiro lugar cumprimenta-lo pela vossa (nossa) vitória no dia 28...Em segundo, apelar para que os esforços no sentido de Desenvolvimento cuntinuem sendo feitos...no que tange aos 7 milhões alocados ao Distrito apelo para que se faça uma maior gerência de Tal forma que pelo menos agora no começo, o controle seja feito por uma comissão independente sob a confiança directa do camarada, garantindo deste modo mais transparência e mais beneficios principalmente as camadas mais desfavorecidas........E também camarada, apelo para que apostem sempre em novos projectos, projectos que interfiram sobre a realidade das comunidades, se me permite aproveitar esta ocasião para lhe falar do projecto da Juventude Activa numa primeira fase no bairro da Malhangalene "B", que visa promover actividades direccionadas a todas camadas etárias, com especial atenção para camadas socialmente desfavorecidas, em particular da Juventude. É um projecto recém criado, por tal facto enfrenta algumas dificuldades para operar nos sectores definidos como prioritários nomeiadamente: EDUCAÇÃO, EMPREENDEDORISMO,SAÙDE E HIGIENE, CULTURA, SOLIDARIEDADE E DIREITOS HUMANOS,Entretenimento e DESPORTO,e politica...Para que este projecto opere a 100% da sua capacidade e consiga obter resultados satisfatórios em médio e num cenário optimista a curto prazo, apelamos o vosso apoio principalmente nesta fase de estruturação e arranque principalmente em equipamento e material de trabalho (material de escritório) para o nosso escritório sito no comité do circulo da Malhangalene "B",av. da malhangalene, para que as actividades possam arrancar...se me permite deixo o meu contacto, como representante do Projecto:
Dário Marcelino Nhacassane
82 7144 863
Agradecemos, a atenção e Colaboração de V. EXCIA....O NOSSO MUITO KHANIMAMBO
Caro Senhor Presidente,
ResponderEliminarEu penso a ideia de alocação de 7 milhoes nos distritos, foi boa, é o começo de uma boa iniciativa dos nosso governantes, isso vai ajudar de certo modo um desenvolvimento economico, socil nas comunidades, atravez de projecto de desevolvimetos sustentaveis porque este dinheiro é gerido pela comunidade e acominidade é que faz p plano das necessidade do desenvolvimento do seu didtrito, eles sao os mentore do desenvolvimento, o impacto disso é meramente posetivo.