Moçambicanas;
Moçambicanos;
Compatriotas.
Nas primeiras horas desta manhã e ao longo do dia registou-se uma agitação nalgumas zonas da Cidade de Maputo e Matola. O pretexto desta agitação é a subida do custo de vida, nestes dois municípios e no país. Lamentavelmente, em vez de uma manifestação pacífica e ordeira assistimos a manifestações que já se saldaram em óbitos e em feridos graves e que também resvalaram para cenas de vandalismo, bloqueio de vias de acesso e destruição e saque de bens.
Numa palavra, os nossos compatriotas que são usados nesta agitação estão exactamente a contribuir para trazer luto e dor no seio da família moçambicana e para o agravamento das condições de vida dos nossos concidadãos.
O Governo está consciente da situação em que vive o nosso maravilhoso Povo, uma situação que é agravada por factores externos que incluem a crise financeira e de alimentos e a subida dos preços dos combustíveis. Foi neste contexto que foram tomadas diversas medidas para conter o impacto destas crises na vida do cidadão
com particular destaque para os subsídios para combustíveis e para a importação do trigo. Ainda neste quadro, o Governo tem estado a implementar o Plano de Acção de Produção de Alimentos e, de uma forma geral, a centrar as suas atenções na luta contra a pobreza nos meios urbanos e no campo.
Temos registado progressos na implementação desse plano de produção de alimentos bem como no abastecimento de água e saneamento do meio, nos transportes e comunicações, na saúde e educação e na melhoria das vias de acesso. Apraz-nos notar que estas conquistas são resultado do trabalho abnegado dos moçambicanos, em particular, que também se empenham na melhoria da sua habitação, no abastecimento em produtos diversos aos seus compatriotas bem como na aquisição de viatura para uso pessoal ou para o transporte colectivo de passageiros.
Sabemos que ainda é pouco para o nível das necessidades do nosso maravilhoso Povo. É por isso que continuamos empenhados na luta contra este flagelo chamado pobreza que aparece com grande destaque no Programa Quinquenal do Governo incluindo a sua componente urbana. É participando na implementação deste programa, e não opondo-se ou destruindo os seus resultados, que continuaremos a registar progressos na melhoria das nossas condições de vida. É por isso que é importante preservar e valorizar as nossas conquistas individuais e colectivas. Neste contexto:
saquear uma barraca, loja ou armazém;
vandalizar uma viatura ou uma residência;
pode parecer que represente um retrocesso apenas para o seu proprietário.
No meio da emoção, porém, podemo-nos esquecer que também represente um retrocesso para aqueles que dele dependiam para abastecimento, transporte ou emprego, uma lista de beneficiários que pode incluir alguns dos envolvidos nesses actos. Destruir mercados, estradas e outras infra-estruturas sociais e económicas é atentar exactamente contra aquilo que nos tem estado a ajudar a combater a pobreza na nossa Pátria Amada.
A observância da Lei, Ordem e Tranquilidade Públicas é também uma condição fundamental para a atraccão de mais investimento nacional e estrangeiro que contribui para a geração de mais postos de trabalho, e para dar a mais compatriotas nossos uma oportunidade para participarem, de forma directa ou indirecta, na luta contra a pobreza em Moçambique e para terem melhor qualidade de vida.
Compatriotas,
Queremos exortar-vos para se manterem calmos e serenos e para não aderirem a qualquer tipo de agitação. Exortamos ainda a todos os nossos compatriotas para dissuadirem os ingénuos, a manterem a vigilância e a denunciarem às autoridades os agitadores e a preparação ou organização de actos que atentem contra a Lei, Ordem e Tranquilidade Públicas.
Empenhemo-nos todos no aumento da produtividade nos nossos sectores de actividade continuando assim, a fazer da luta contra a pobreza a nossa agenda individual e colectiva.
Lamentamos a perda de preciosas vidas humanas e a destruição de bens públicos e privados. Apresentamos as nossas condolências às famílias enlutadas por esta agitação que retirou do seu convívio os seus entes queridos.
Estendemos a nossa solidariedade a todos os que foram afectados por estes actos. O Governo continuará a trabalhar para assegurar o retorno da normalidade da vida dos nossos concidadãos e das nossas instituições.
Muito obrigado pela vossa atenção!
Maputo, 1 de Setembro de 2010
Armando Emílio Guebuza
(Presidente da República de Moçambique)
Senhor Presidente,
ResponderEliminarO Custo de vida está a subir de forma insustentável para os cidadãos mais carenciados. Sou de opinião que se deve tomar medidas mais rápidas, eficazes e radicais no sentido da melhoria da vida. Gostaria também de apelar ao Governo que tome uma posição mais enérgica contra os arruaceiros e todos os que, de forma oportunista, vandalizam, roubam, assaltam, e queimam. A reconstrução do nosso país custou muito, não deixemos que um bando de marginais manche todo esse esforço. Sejamos mais duros! Discutir a melhoria das condições de vida é uma tarefa que, se permite, deve ser feita de melhor forma; mas também lhe peço que tome medidas enérgicas para parar com esses criminosos.
Senhor Presidente
ResponderEliminarSão os mesmos, Senhor Presidente, aqueles que hoje saquearam uma barraca, loja ou armazém, vandalizaram uma viatura ou uma residência, não há dúvida que representam um retrocesso, não apenas para o seu proprietário mas todo o Povo Moçambicano.
O inimigo é o mesmo de sempre.
Eu apercebi-me de que algo se iria passar depois de ter visto na véspera o tendencioso comentário na Televisão Governamental Portuguesa, Canal 2, onde lastimavam que o povo tivesse ocupado o Hotel da Beira e o arquitecto de lágrima no olho recordava o esplendor colonial.
A ponta da reacção mora em Portugal, senhor Presidente.
E Moçambique, um País tão rico, não precisa de lições para dar exemplos ao Mundo no combate à pobreza, ao obscurantismo, ao colonialismo, basta que a Frelimo não adormeça e que esteja sempre activa nesse combate ao lado do Povo.
Senhor Presidente da República de Moçambique
ResponderEliminarÉ de lastimar as coisas terem chegado ao ponto que chegaram, lamentavelmente quem esta sofrer com estes actos de vandalismo são pessoas inocente, pedimos encarecidamente que se tome medias para que o nosso maputo volte ao normal, volte a ser aquela linda e bela cidade que era, estamos a tentar combater a pobreza e não voltarmos ao que já foi Moçambique, onde faziamos filas ate para comprar pão. O povo confio em si na mesa de vota, faça valer essa confiança que foi depositada em si. Muito obgrigado, pela oportunidade de nos deixar esaltar aquilo que é o sentimento do Povo. Érika Omargy Monteiro
Carta para o presidente Guebuza
ResponderEliminarIn " Www.oficinadesociologia.blogspot.com "
Senhor Presidente Armando Guebuza
Não é a primeira vez que lhe escrevo.
Provavelmente não lerá o que, de forma breve, se segue.
Mas permiti-me o arrojo de lhe escrever de novo, talvez alguém lhe dê a conhecer o conteúdo desta carta.
Presidente, o Senhor ama dizer que o nosso povo é maravilhoso. E é.
Mas então, Presidente Guebuza, não permita que na sua governação alguém tome o Povo por criança, bandoleiro, irresponsável e criminoso e que disso faça alarde público. E, especialmente, Presidente, que não se fale para o Povo e do Povo, mas que se fale com ele, verdadeiramente com ele.
Respeitosos cumprimentos e que a paz volte ao nosso seio.
Maputo, 02 de Setembro de 2010
Carlos Serra
Senhor Presidente, urge resolvermos o problema da nossa dependência económica e talvez política. Tenho a impressão de que tem havido, da parte dos governantes, manipulacão da informacão. À título de exemplo, tem sido recorrente o discurso de "Revolucão Verde" e muita gente repete (incluindo a TVM mostrando imagens de campos agrícolas bem prósperos). Um dos Ministros disse que uma solucão para o aumento do custo do pão era misturar o trigo (importado) com a mandioca (produzida internamente). Mas quanta mandioca o país produz? Às vezes, a pouca mandioca que se produz só dificelmente é escoada. a TVM honrou-nos, uma vez - pelo menos -, com imagens de camponeses num dos distritos da Província de Maputo com tanta mandioca mas sem meios de escoá-la. Parece-me que a experiência (positiva) da mistura da farinha do trigo com a farinha da mandioca foi feita há anos. Acho desonesto da parte do Ministro, quando do aumento do preco do trigo, vir dizer aos mocambicanos que a solucão seria essa mistura - que ele sabe que não é exequível neste momento.
ResponderEliminarEm momentos de crise é que nos apercebemos de que a "Revolucão Verde" nem Reforma Verde sequer é.
Outro aspecto é a falta de informacão que devia estar disponível aos governados. Quanto dinheiro o Estado recolhe dos governados, como é usado esse dinheiro parece-me não estar claro. Em momentos de crise, há pessoas que pensam que os governantes são maus pois não "querem" ajudar as pessoas. Se esse pensamento é errado, penso que não é culpa dos governados mas sim dos governantes, que não deixam as coisas transparentes. De igual modo, se há "marginais", "vândalos, etc., acredito que estes são produtos da nossa sociedade; produtos das decisões que os governantes tomam...
À semelhanca dos que antecederam, contraponho-me veementemente em relacão ao saque de bens privados, à destruicão de bens de que os próprios governados se beneficiam.
Se aceita o meu conselho, Senhor Presidente, de igual modo que incita os governados a darem o seu máximo cada um no seu sector, os governantes devem dar o seu máximo. Os governantes devem ter o "Espírito de Trabalho" e, de facto, trabalharem.
Obrigado Senhor Presidente e bom trabalho!
Outro aspecto, Senhor Presidente: pelo menos no caso de Chiquelene, onde eu me encontrava antes do surgimento dos tumultos, parace-me a mistura da falta de "chapas" (como alguém suspetou no "blog" de Carlos Serra)e, sobretudo, a exibicão policial (com tiros para dispersar a multidão) ajudaram no surgimento do tumulto...
ResponderEliminarDepois de tomar conhecimento das medidas tomadas pelo “maravilhoso” conselho de ministros, cheguei à conclusão que as manifestações e as perdas de vidas e saques que delas resultaram,eram mesmo desnecessários. Bastava que as medidas ora tomadas fossem consideradas como possibilidades antes da tomada da decisão dos aumentos. Que fosse prevista a dificuldade que os aumentos criariam no “maravilhoso” povo. Para isso seria necessário que os decisores se “ligassem” mais um pouco à realidade.
ResponderEliminarAs medidas já referidas vem desmentir os que precipitadamente preferiram direcionar as suas atenções à forma violenta como as manifestações foram levadas a cabo e ao fenomeno “opurtunismo”. Os que tiveram coragem de afirmar, ainda que implicitamente, que as manifestações nos foram movidas do exterior. Que um bando de desempregados, bandidos e ladrões inimigos do progresso, com agendas estranhas, esteve por detrás das manifestações. Vem desmentir que estamos completamente refém da conjuntura económica internacional. Vem reafirmar que com “vontade” e esforço, é possível encontrar soluções internamente. Vem também reafirmar que existem gastos desnecessários que não se ajustam a nossa realidade de dependentes de ajuda externa para sustentar o OGE e que já deviam ter sido eliminados se de forma realista encarassemos os factos.
Enfim, venceu Moçambique. Venceu o “maravilhoso” povo Moçambicano. Venceu o governo Moçambicano. Venceu o progresso. Resta agora pôr em prática, pois a experiência nos manda dizer que há muita coisa boa que já se decidiu nesse nosso “maravilhoso” Moçambique mas que não saiu do papel.
P.s:
Não consegui deixar de lamentar o conteúdo do comentário do compatriota José Corvo que se “esforçou” em relacionar às manifestações à um tal comentário do Arquitecto do Grande Hotel da Beira. Foi um esforço quanto a mim ridículo e desnecessário especialmente diante das medidas hoje tomadas pelo governo Moçambicano. Tenho para mim que não se precisa ser colono, ser arquitecto do Grande Hotel, ou ter conhecido o seu explendor de outrora para deixar cair uma lágrima de profunda consternação diante do estado em que se encontra e das desumanas condições em que se vive naquele edifício a cair aos pedaços. Basta um pouco de sensibilidade humana que infelizmente faz falta a muitos de nós ultimamente. Se Moçambique é rico(não que eu tenha dúvidas disso) porque existem um pouco por todo lado bolsas de fome? Porque precisa de importar arroz da Tailândia Paquistão etc?
Enquanto o compatriota José Corvo acha que “Moçambique, um País tão rico, e não precisa de lições para dar exemplos ao Mundo no combate à pobreza”,eu, seguindo a sabedoria popularar, digo que “saber não ocupa lugar”.
Mas não disse e nem quis dizer
É nessa hora que se pede calma. Muita calma! Não nos deixarmos levar pela euforia.
ResponderEliminarUns acham, e eu concordo, que não é relevante discutir se as decisões do governo são ou não o resultado das manifestações dos dias 1 e 2 de Setembro. O mais importante, como me referi no comentário anterior, é discutirmos se essas medidas são ou não exequíveis. Se são exequíveis, são ou não sustentáveis.
Li algures, que parte das medidas agora tomadas, especialmente no capítulo das contenções, não são tão novidade quanto parece pois já haviam sido anunciadas em em Maio de 2009 e que nessa altura o governo havia sido congratulado pelos 19 parceiros do Apoio Programático do Governo de Moçambique. Se isso for verdade, urge perguntar que balanço se pode fazer da implementação dessas medidas de Maio de 2009 à Agosto de 2010.
Como e até quando o governo vai subsidiar oque decidiu subsidiar?
Tenho mais questões mas preciso pensar profundamente sobre elas antes de expô-las
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ResponderEliminarParece-me que as medidas anunciadas pelo Governo no dia 7 do mês corrente faziam também referência à não cobrança da Taxa de Rádio e Taxa de Lixo aos clintes da EDM que comprem energia mais do que uma vez por mês.
ResponderEliminarOra, há poucas horas comprei credelec e fiquei espantado pelo desconto AINDA EXISTENTE das taxas supracitadas - pois é a segunda vez neste mês que compro credelec. Pedi explicação à funcionária das Bombas onde comprei credelec. Ela remeteu-me à EDM. Lá, exigi explicação à funcionaria, que me respondeu "é que não estamos online."
A quem responde por esta área, eu faço a mesma pergunta que fiz à funcionária: "Eu é que pago por estarem online?". Diante da pergunta, a funcionária sugeriu que eu fosse à EDM na segunda-feira. Quem é que pagará os custos da minha deslocação à EDM?
Eu NÃO ACEITO gastar o dinheiro do meu suor por irresponsabilidade de quem é pago para servir o povo.
Boa Tarde Excelência!
ResponderEliminarSou Zauria Maimuna Adamo, funcionária que a 05 de Agosto de 2008, fez entrega de um "dossier" que reporta actos de corrupção na Direcção Prov. dos Antigos Combatentes de Maputo.
Excelência, tou muito preocupada porque desde aquela data nunca mais tive informação sobre o desfecho do caso. Por outro lado, fui demasiadamente perseguida sob risco de ficar desempregada, estando neste momento a viver um ambiente não agradável em termos profissionais porque entendo que há tendência de me excluir, pese embora seja funcionária com formação superior em administração pública, feita no ISAP.
Antes gostaria de pedir imensas desculpas por usar este espaço para colocar esta preocupação.
Pelo que, atenciosamente aguardo resposta de V.Excia.
Boa tarde Excelencia,
ResponderEliminarSou Ismael Mussa, Deputado da Assembleia da Republica e Secretario-Geral do MDM. Acabo de ser informado que durante as cerimonias centrais do dia 25 de setembro em Zonguene ( Gaza), um jovem da Liga da Juventude do MDM foi sequestrado e agredido. De acordo com informacoes prestadas pela Delegada do MDM em Gaza, o discurso do Governador Provincial durante o evento podera ter contribuido para esta situacao uma vez que o mesmo apelava aos presentes para estarem vigilantes contra jovens que influenciados por aqueles que querem tudo pronto, aqueles acordam e formam partidos pensando que vao governar este pais, entre outras palavras. Excelencia, este tipo de posturas em nada dignificam a sociedade que pretendemos construir. E preciso que este tipo de crimes sejam exemplarmente punidos. Os nossos governantes devem ser instruidos no sentido de respeitarem o povo e as Leis neste Pais. Felizmente o jovem ja esta fora de perigo depois de ter sido assistido numa das unidades sanitarias de Gaza. O caso ja deu entrada na esquadra da policia em Xai-Xai e a STV, TVM e a nossa Radio Mocambique cobriram o evento e irao transmitir o sucedido no telejornal desta noite. Apelamos a vossa Excelencia, para que nao permita que este tipo de situacoes continuem a estar associadas a pessoas que representam o Governo da Republica de Mocambique. O MDM vai continuar a estar presente em todos os eventos de Estado e a assumir a postura que sempre o caracterizou em conformidade com a Constituicao da Republica. Mas tambem seremos muito contundentes e implacaveis na denuncia e no combate a todas as praticas contrarias a constituicao e ao Estado de Direito.
Kanimambo hosi
ResponderEliminarexcelencia,
sou Joao Nhanombe, membro da PRM, integrado na Missao das Nacoes Unidas para a Reforma do Sector da Seguranca da Guinea Bissau.
Excelencia, apesar de estar longe da Patria, tenho acompanhado atentamente os acontecimentos do meu maravilhoso Pais.
as exigencias do seu maravilhoso povo e a sua pronta resposta, continuam a fazer de Mozambique um exemplo apreciavel por mundo fora.
as recentes alteracoes do governo sao de saudar, embora nao satisfacam no todo os anseios do seu maravilhoso povo, conforme os comentarios, tambem do seu maravilhoso povo onde eu, pessoalmente faco parte.
excelencia, as diferencas de opinioes do seu maravilhoso povo em relacao as decisoes que toma, veem mostrar que o seu maravilhoso povo esta consigo nos desafios que se lhe impoem na conducao dos destinos do Pais.
Joao nhanombe, United Nations Police Adviser,
nhanombe.joao@yahoo.com
THE NIGERIAN GUEBUZA
ResponderEliminarRulers Only Make Promises, While Leaders Make & Fulfill Promises
Leadership Is Beyond Position, Its Comes With Integrity
I Truly Respect the Thoughtful and Faithfulness of A Man
A Man Who Gave Me Hope of A New Africa
A Man Who Made Me Believe Africa Still Have Trustworthy Leaders
A Man Who Changed My Perspective of What Presidential Seat Is All About
A Man Who Believes In the New Cadre of Africa Leaders
A Man Who Is Laying A Solid Foundation for Future by Empowering the Youths at Every Opportunity
A Man of Integrity, Honesty and Trustworthy
I Am Talking About His Excellency, President Guebuza Armando
The President of the Republic Of Mozambique
I Am a Nigerian; I Met This Great Man As A British Council Global Changemaker During The 2010 World Economic Forum On Africa
He Changed My Perspective about Leadership
Though We Are All Young, None from His Country, But Honor Our Presentation By His Presence
He Made Us a Promise
We All Threw It Away, Because Of Our Past Experiences of Most Rulers Called Leaders
He Changed Our Lives Forever By His Honesty
…..I Am Happy Today, 2nd October 2010 As I Gave Birth to a Son, a Boy I Am Happy To Named “The Nigerian Guebuza”
My Son….I Believe One Day Will Also Pierce The Sky Like His Excellency To Deliver His People And Make Nigeria Great.
Your Excellency, I Am Happy To Know You, I Am Privilege to Share Your Name,
You Are Indeed a Great Leader
OLUKEMI ADEKUNLE-ADEYOJU
GLOBAL CHANGEMAKER –NIGERIA
Feliz aniversario Excia.
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